Tendências e destaques da Semana de Moda de Milão
Com a participação de grifes importantes, como Gucci, Prada, Giorgio Armani e Roberto Cavalli, a Semana de Moda de Milão chegou ao fim nessa segunda, 24 de setembro. No balanço dos desfiles, é possível ressaltar coleções com menos excessos do que é usualmente visto na capital italiana da moda. Entre os pontos altos do verão, as temáticas florais e orientais, destaques, inclusive, nas criações de Miuccia Prada.
As saias com silhueta A já vêm sendo destaque nas passarelas (elas foram vistas em Nova York e Londres), e agora surgem ainda mais caricatas. O shape aparece também em vestidos supercoloridos. A Moschino, por exemplo, teve a década de 1960 como inspiração de seu desfile. Nas coleções da Empório Armani, Gucci e Missoni o look surgiu com roupagem moderna.
Branco total
Típico do verão, os looks brancos monocromáticos ganharam força em desfiles como Missoni, Emilio Pucci, Salvatore Ferragamo e Roberto Cavalli. A novidade da estação, fica por conta dos tecidos texturizados, entre rendas e bordados, que deram às peças um apelo artesanal e chic.
Flower power
Tema central do desfile da Prada, o novo floral perde a característica romântica e ganha um toque mais ousado. As estampas surgiram menos coloridas e mais rústicas. Destaque para as aplicações vistas nos desfiles da Dolce & Gabbana e Moschino.
Influência oriental
O quimonos serviram de ponto de partida para desfiles como Emilio Pucci (em versões bastante literais), Prada (em melancólicas estampas e excêntricos sapatos) e Etro (delicados prints). Em um momento mais sutil, o tema também foi visto na coleção da Emporio Armani, que apostou nos obis para arrematar produções.
Safari chique
Em uma onda de tons neutros, como cáquis, cremes e verdes escuros, grifes como Max Mara, Fendi, Blumarine e Emporio Armani sugeriram peças com um mix de bolsos utilitários e amarrações. Porém, as calças e saias tinham cortes mais secos e modernos.