Fashionistas de bike nos desfiles de verão 2015 da NYFW
A presença das bicicletas nas semanas de moda não é exatamente nova, mas fato é que a cada temporada o público fashion adere com mais força às elas para o deslocamento entre um desfile e outro.
Foto: Agência Fotosite
Elas garantem cliques lindos nas redes sociais, são alternativas saudáveis ao trânsito das grandes metrópoles e, de quebra, ainda não poluem o meio ambiente. As fashionistas já descobriram as bikes há algum tempo, especialmente durante as semanas de moda mais importantes do globo.
Lá atrás, em fevereiro de 2008, a DKNY investiu em uma ação de marketing que consistia em amarrar bicicletas laranjas em postes e árvores da Big Apple. O intuito era que, durante a Semana de Moda de Nova York, alguns fashionistas ganhassem chaves dos cadeados para retirá-las de lá e usá-las no transporte entre os desfiles. Porém, a iniciativa não foi bem aceita pelas autoridades locais, que alegaram que a marca não tinha autorização legal para prender as bikes em local público. Independentemente da polêmica, a ideia de incluir as bikes no circuito fashion e gerar notícias em torno disso funcionou.
Foto: Agência Fotosite
Depois, o brasileiro Lorenzo Martone começou a customizar bikes para amigos e deu início às atividades da Martone Cycling Co. – uma marca de bicicletas descoladas que deu o que falar em setembro de 2013, durante a Semana de Moda de Nova York, quando as editoras de moda e blogueiras presentes no evento se renderam às magrelas para ir e vir dos desfiles. O sucesso foi tamanho que, em abril deste ano, Martone abriu uma pop-up store no Paramount Hotel, em Nova York. E a tendência de aliar a moda às bicicletas pegou. E até grifes supertradicionais, como é o caso da Hermès (para citar apenas uma), investiram nela. A bicileta da marca que entrou no mercado se chama Le Flaneur – um luxo só.
Vale lembrar que, desde 2012, o Citibank patrocina o The Citi Bike, serviço de bicicletas que podem ser usadas por qualquer pessoa em Nova York, em qualquer época do ano. E essa onda de bikes compartilhadas também migrou para as ruas do Brasil. Por aqui, o Itáu e o Bradesco são os bancos que patrocinam a ideia nas principais capitais do país. E, pelo menos em São Paulo, onde, nos últimos dois meses, o número de ciclofaixas cresceu bastante, é bem provável que mais gente comece a pedalar. Quer trocar o táxi pela bicicleta, mas não quer sair vestida de atleta cidade afora? A gente mostra aqui looks estilosos e ideais para pedalar.
No vídeo abaixo, você pode conhecer um pouco mais sobre a cultura da bike urbana em São Paulo e acessórios úteis para aderir. Aperte o play!