As mulheres se encaixam perfeitamente nos tipos de Carrie e Miranda da versão americana. Personagem principal da série, Nana Yaa é uma jornalista de rádio que passa por dúvidas existenciais sobre relacionamentos amorosos ao longo de toda a história. Zainab e Makena desempenham um papel semelhante ao de Miranda – independentes e donas de seus próprios negócios. Ngozi é a carola que trabalha em uma ONG e que sempre torce o nariz quando o assunto é homem. E Sade seria a Samantha, de Sex and the City, que é a que deixa camisinha suja dentro da bolsa de grife comprada pelo seu namorado rico e casado. Todas elas gastam a maior parte do tempo bebendo drinques nos restaurantes enquanto falam de homens que esperam que um dia elas larguem o emprego para ficar cuidando da casa.
A própria criadora da série é uma repatriada, assim como outros membros do elenco. Nicole Amarteifio voltou para Gana depois de fazer pós-graduação em Georgetown. Ao voltar, ela conseguiu um emprego no governo, apesar de não gostar muito dele. Depois, se apaixonou, terminou o namoro e se afundou nas temporadas de “Sex and the City”. Ela disse ter se enxergado no seriado, com suas amigas nos EUA. Aquelas mulheres me pareciam muito familiares, afirma Nicole.
An African City deve estar disponível no Netflix em breve.