Com apenas 17 desfiles, sendo um deles dos jovens estilistas do Rio Moda Hype, terminou no sábado (9) mais uma edição de inverno do Fashion Rio. Que a semana de moda carioca é forte no verão, não há dúvidas, tanto que poucas grifes ainda se mantém na edição de inverno. Sem contar os desfiles de novembro do ano passado, para ajustar o calendário, antes a média era de 25 grifes, e já aconteceram edições com muito mais. Sem Cantão, Totem e outras com o DNA carioca, a semana perde um pouco.
Em meio à demolição da avenida Perimetral em frente ao Píer Mauá, o trânsito complicado, instalações à vista, como geradores e fios pelo chão, horário alterado para o começo da noite nos dias de semana, intervalos de alguns desfiles de apenas meia hora e correria de maquiadores e modelos.
Saias trompete – Aquelas retas no quadril e que abrem na barra em evasê. Um aposta forte para a estação, para todas as idades.
Jardineiras – Vale investir na peça, tanto como macacões quanto na versão com saia, chamada salopete. Com camisetas, camisas e sobrepostas a top cropped.
Bombers – As jaquetas esportivas, com punho na manga e nas barras e os blusões vindos dos moletons estão entre as principais peças do inverno. Vêm mais chiques e garantem a entrada do sportswear de forma ainda mais sofisticada para serem usadas até em festas.
Casacos – Aparecem não muito justos, as mangas na altura dos ombros podem ser arredondadas em tecidos estruturados, mas modelam a silhueta com cinto de largura média. Podem ser construídos em vários tecidos: lã, jeans e neoprene. E também surgem em patchwork.
Parcas – As parcas ganham versões também refinadas, com tecidos como seda. Mas versões mais pesadas também surgem, como de neoprene e jeans.
Pantalonas – As calças mais largas ganham espaço no inverno, tanto em tecidos mais leves como pesados. Podem ser transparentes, para usar com túnicas ou com casacos por cima. O comprimento também varia e a peça pode surgir na versão cropped, no meio da canela.
Saia midi – É o comprimento da vez. As saias podem surgir mais fluídas ou mais ajustadas, como no modelo lápis, também forte para a estação. É também democrática em relação aos tecidos. De seda a neoprene, passando por tricôs e lãs. Vale também algumas longas plissadas.
Calça flare – O modelo com boca mais larga também está em alta, principalmente em materiais nobres, como o couro, ou em jeans. Sim, as calças nesse corte estão voltando, algumas têm ainda boca de sino, num retorno aos anos 60 e 70, mas mais moderna.
Vestidos e túnicas – Os vestidos podem aparecer acinturados, tubinhos ou retos afastados do corpo, com corte quadrado. Esta última versão, aliás, está muito forte, como o modelo desfilado por Bruna Marquezine em sua última entrada no desfile da Coca-Cola Jeans.
Maxibrincos – Eles tomam o lugar dos maxicolares e podem crescer até os ombros. Pedrarias, metal e acrílico se misturam nos acessórios que emolduram o rosto.