A vitrine nacional da Fendi, com a baguette edição limitada

Você pensava que o tsunami de marcas de luxo internacionais avançando sobre o Brasil tinha aquietado? Ainda não. Na manhã nesta segunda-feira (03.06), a Fendiconvidou alguns jornalistas para conhecer em primeira mão a loja de 300 m2 que a marca inaugura na noite de terça (04.06) no térreo do shopping Cidade Jardim, em São Paulo.

Logo na entrada, as baguettes na parede central. No fundo, as roupas.

As paredes são revestidas de mármore travertino navona, que simboliza a origem italiana da marca. O espaço está repleto de bolsas, sapatos, carteiras, cintos, lenços, óculos de sol. Uma parede larga, que corta o ambiente, é inteiramente dedicada às “baguettes”, bolsa ícone da marca, criada em 1997 e considerada a primeira a suscitar o efeito it-bag – sua reedição causou arrepios nas fashionistas em 2012 e desde então, pega superbem ter uma pendurada no ombro – ou nas mãos, braços abaixados, displicente.

Uma inteira bordada de miçangas, numerada (8 de 50) e vendida exclusivamente nas lojas próprias da grife, pode ser sua por R$ 12.750 – mais barata é a edição limitada de 5 baguettes felpudas, com o desenho de uma borboleta nas cores do Brasil (a da vitrine), feita especialmente para esta inauguração: R$ 10.380 (parece que uma delas já tem dona). Além das celebradas baguettes, a it-bag do momento, “Toujours”, já está na loja, assim como as sacolas da “All In” e as clássicas “Peek-a-boo”.

As linhas “All In” e “Peek-a-boo” nos seus respectivos lugares.

“As clientes brasileiras são informadas, sabem o que é luxo e o que é novo. Isso é bom porque eleva nossas expectativas. Temos que causar boa impressão nelas”, disse o diretor comercial da marca, Jean-Marc Gallot. Deve ser por isso que a loja ostenta nada menos que 18 casacos de pele (verdadeira e de procedência certificada) – as roupas do verão 2013 internacional estão lá, mas os casacos realmente captam todos os ângulos do olhar.

A peleteria é marca registrada da Fendi, que tem no início de sua história a feitura de casacos, casaquetos e estolas de mink, raposa, lince, zibelina e astracã manualmente entrelaçados; um trabalho artesanal que pode consumir até 100 horas por peça. Todas elas vêm de um único ateliê da marca, especializado no assunto, em Roma. Um casaco inteiramente coberto de tiras horizontais de mink sai por R$ 56.800 (você leu certo). Há opções mais, er, em conta: R$ 15.200 é o preço de um casaco de cashmere, revestido de pele de zibelina nas mangas curtas. Essas peças, com detalhes de pele, são a aposta da marca para nosso país tropical. Gallot acredita que terá clientes para esses casacos, visto que a loja de Miami costuma receber muitas brasileiras à procura dessas peças. E você tinha alguma dúvida?

Em tempo: outra gracinha da abertura é a edição limitada de lenços de algodão com as cores do país (abaixo). São apenas 50 deles, ao preço de R$ 950.

Lenço comemorativo e o primeiro casaco de pele que se avista na loja.