Feitas em tecidos leves, as peças eram acompanhadas de casaquetos e encharpes. Isso porque, de acordo com o estilista, a grife, que vende muito no Norte e Nordeste do País, não pode pensar em um inverno para vestir clientes do Sul, único lugar onde realmente faz frio. Deslizaram pela passarela vestidos e macacões feitos de jérseis, franzidos, estampados e bordados, algumas vezes com franjas, fendas ou brilho. A modelagem é mais solta, delineando as formas do corpo na leveza dos materiais escolhidos. Segundo o estilista, as peças únicas são suas preferidas porque a cliente não precisa pensar em montar um look. Destacaram-se ainda as texturas: imitações de couro e pele, crochê e plisses metálicos. Nas cores, mais uma expressão do espírito “africano” que acabou embalando a coleção, embora não fosse a ideia inicial: bronze, ouro, preto, caqui, verde, azul e roxo. Nas mãos, carteiras metalizadas. Monique Evans encerrou o desfile em um longo negro com pedrarias em tons de laranja na gola. Ovacionada do início ao fim, ela levantou o público ao acompanhar o amigo Paulo em sua rápida aparição na passarela.
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