Juliana Paes sexy na capa da RG VOGUE Sempre soube que chegaria aqui, contou Juliana Paes à edição de julho da RG Vogue, onde protagoniza um ensaio super sensual clicado por J.R. Duran. Nascida em uma família de classe alta de Niterói, a historia da atriz começou de forma muito curiosa. Quando seu pai se aposentou da carreira militar após um acidente que deixou seqüelas, a mãe precisou tomar as rédeas da casa e investiu em muitos negócios. Entre eles, uma locadora, onde Juliana tomou contato com a interpretação das grandes divas do cinema, pois precisava assistir as fitas e garantir que não estavam danificadas. Não era nenhum sacrifício; estudava tudo para um dia fazer igual”. De educação rígida, só teve autorização para namorar aos 18, quando também perdeu a virgindade. Meu pai tinha medo dessa coisa de artes cênicas, achava que era um caminho mais difícil. No fundo, ele queria que eu fizesse medicina. Eu até tinha talento: quando alguém se machucava, era sempre eu que limpava”. Quando fazia catálogos e aparições em feiras, se achava feia. Aquelas esquálidas e eu sempre com formas, coxas. Me sentia muito peixe fora dágua. Com a estreia em Laços de Família no papel de uma sensualíssima doméstica, sua beleza ganhou o Brasil, o que lhe rendeu até um convite para a capa da Playboy em 2004: Fiz por grana, meu primeiro salário na Globo acho que eram uns mil reais, talvez nem isso Enquanto estrelava capas de revistas, a mãe e a irmã tentavam a vida nos Estados Unidos como imigrantes ilegais. Minha mãe fazia faxina em casa de família. Isso me matava, me deixava maluca. A Playboy serviu para resolver a vida de todo mundo, reunir minha família novamente. Mas eu tinha medo de não fazer mais trabalho nenhum, de me tornar uma celebridade efêmera. Com 30 anos recém completados, Juliana tem refletido muito sobre sua personalidade. No fundo, no fundo, acho que sou uma nerd que prenderam num estereótipo de sex symbol. E conta também que suas emoções andam à flor da pele: Tenho chorado por tudo, cantado por qualquer coisa, sou uma juke box ambulante. Fumo, como muito doce. Na TPM, então, fico insuportável. Reclamo de tudo, acho todo mundo inútil, incompetente. Mas não estou grávida, não. Acho um saco o povo ficar perguntando o tempo todo isso. Pelas contas da imprensa, já estou na terceira gestação. Quero ter filhos, mas não agora, avisa. |