Ternos dourados típicos da era disco; jeans com lavagem destonada; jacquards bordados com pedrarias; camisas de baseball; vestidos floridos esvoaçantes; turbantes coloridos; mangas em formato de abacaxi e plataformas pesadas cobertas por tachas.
Alessandro Michele trouxe uma narrativa não-linear para contar a história de primavera 2017 da grife italiana, feita de rupturas, referências opostas e misturas nada óbvias, mas que, ali, faziam todo o sentido. Não é fácil transformar o retrógrado em novidade e, mais do que isso, em um produto desejável. Mas Michele o fez, e tem feito desde 2015, quando assumiu a direção criativa da marca. Ou você já havia pensado que um vestido com babados enormes, à la baile de high school em filmes dos anos 80, tornaria-se tendência da semana de moda?